quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Região deve admitir 2,8 mil para o Natal


As contratações de final de ano devem ter início no próximo mês, com a proximidade do Dia das Crianças. Entretanto, o melhor momento para quem vai buscar uma vaga temporária deve chegar em meados de novembro.
A expectativa para a Região é repetir o resultado do ano passado, quando cerca de 2,8 mil trabalhadores foram contratados no último trimestre. A avaliação é do presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio (Sincomerciários) de Mogi, Jair Mafra.
Ele acredita que a crise econômica não deve afetar tanto as contratações de final de ano. “Sempre há uma expectativa de reação e melhora nas vendas do último semestre. Mesmo com as eleições de 2014, a expectativa de contratações para as vendas do final do ano passado se manteve e, por amostragem, gerou um número aproximado de 2,8 mil empregos temporários”, ressalta.
De maneira geral, afirma Mafra, não há um perfil pré-definido de trabalhadores com mais chances de serem contratados. “Geralmente, as empresas fazem os próprios treinamentos e capacitações específica para o sistema de trabalho e produtos; inclusive, a maioria das empresas utiliza os mesmos critérios para contratação de empregado fixo ou temporário”, aponta.
O presidente do Sindicato também afirma que não deve haver redução salarial em relação aos anos anteriores, já que é garantido aos empregados do comércio, fixos ou temporários, o piso salarial normativo da categoria. Hoje, esse piso é de R$ 1.089,00, podendo variar porque as micros e pequenas empresas têm condições especiais que garantem um piso normativo diferenciado.
“Para aqueles que ganham somente comissões é estipulada uma garantia mínima de R$ 1.276,00. Esses valores devem ser reajustados em breve, pois estamos em negociação salarial com o Sindicato do Comércio Varejista, já que a data-base do comércio em nossa região é 1º de setembro”, completa Mafra.
Ele afirma que a Região “não foi tão afetada pela crise”. Obviamente, observa, “houve uma retração no consumo com o pessimismo gerado pela crise política e todos tiveram que adequar seus gastos ao momento econômico do País”.
Um fator que prejudicou as vendas de alguns setores do comércio foi o clima indefinido do inverno, principalmente em lojas que esperavam vender mais produtos da estação. Por fim, a expectativa é de que o resultado deste ano seja semelhante ao de 2014, sem retração. “De forma geral, o que se registra na maioria dos segmentos é um crescimento menor do que o esperado”, avalia. 
Fonte: Danilo Sans

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