terça-feira, 30 de junho de 2015

Ingressos já podem ser trocados para apresentação de João Carlos Martins

Público deverá doar uma peça de roupa para campanha.
Maestro e orquestra se apresentam na quinta-feira (2).


Quem quiser conferir a apresentação da Bachiana Filarmônica do Sesi-SP sob a regência do maestro João Carlos Martins, em Mogi das Cruzes, já pode trocar os ingressos. Para isso basta doar uma peça de roupa para a campanha do agasalho do Fundo Social do município. O espetáculo faz parte da programação do Festival de Inverno Serra do Itapety.
O secretário adjunto de Assistência Social, Edson Santos, destaca que essa é mais uma forma da população participar da campanha. Em quase seis anos, a campanha já arrecadou quase 1,5 milhão de peças. Em 2015, a expectativa do fundo é atender as entidades. “Queremos poder atender todas as 300 entidades cadastradas e também envolver a comunidade, despertando o espírito solidário”, explica Santos.
Os interessados em assistir a apresentação do maestro, basta ir a Secretaria Municipal de Cultura até 1º de julho. Para garantir o ingresso é necessário a doação de uma peça. A secretaria fica na Rua Coronel Souza Franco, 993, no Centro. A troca pode ser feita das 8h às 17h. Infomações pelo telefone 4798-6900.
Bachiana Filarmônica
A orquestra é resultado de uma parceria entre a Fundação Bachiana e o Sesi-SP. A Bachiana Filarmônica Sesi-SP conta com jovens talentos e músicos experientes, sob a direção artística do reconhecido mundialmente maestro João Carlos Martins. Por meio deste projeto, o Sesi-SP contribui para a disseminação da música erudita e investe na formação de músicos profissionais. Vários músicos da orquestra recebem bolsa-auxílio musicista-jovem, e outros, a bolsa-auxílio musicista-sênior.

Desde o inicio de sua atividade, a orquestra já se apresentou em diversas cidades do interior de São Paulo, nas periferias dos grandes centros, em teatros pelo Brasil e em renomados templos da música mundial, como o Carnegie Hall e o Lincoln Center, em Nova Iorque.
O maestro João Carlos Martins se eleva a um patamar raramente alcançado por outros músicos brasileiros no século XX. Considerado um dos maiores intérpretes de Johann Sebastian Bach, teve como um dos pontos altos de sua carreira a gravação da obra completa para teclado deste gênio da música. Logo após, devido a problemas físicos, teve que abandonar a carreira de pianista, canalizando para a regência sua paixão pela música.
Fonte: G1

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Produtores do Alto Tietê constatam aumento no custo por causa do frio

Combustível e ração provocam alta em algumas propriedades.
Aquecedores são usados em estufas de flores e em granjas.


Os produtores rurais do Alto Tietê estão se desdobrando para driblar a crise econômica que provocou o aumento no preço da energia elétrica e combustíveis. Isso porque em alguns setores, o aquecimento de animais e plantas são necessários durante o inverno.
Marcos Oide é veterinário de uma granja de codornas. Ele aponta vários cuidados com as aves em diversas fases. Os pintinhos longe das mães sofrem com a falta de penas. Por isso, lonas são usadas para o calor não ir embora. Já as campanulas  também fazem o trabalho de aquecimento. 
Elas são abastecidas por enormes botijões de gás que ficam do lado de fora e que representam um dos custos de produção mais altos para a granja nessa época de frio. “O aumento de consumo de gás gira em torno de 15%. Nos primeiros dias, as codornas ficam no verão em torno de 14 dias. Mas no inverno, elas ficam até 21 dias”, explica Oide.
Não é só o gás que aumenta os custos de produção no frio. Nos lotes comerciais 40 mil poedeiras tem uma produção diária de 3 mil ovos. Como elas gastam mais energia no frio, precisam comer mais do que no verão.  “Consumo aumenta em torno de 7% a 8% com o frio para se manterem aquecidas, para manter a temperatura corporal constante. 
Isso leva ao consumo de mais ração.” O veterinário diz que o preço da ração ainda subiu meio por cento de janeiro para cá por causa do frete. Um outro agravante para os negócios da granja é que a empresa é mais uma que sofre com os reajustes das contas de energia desde o começo do ano.
Além das lâmpadas, tem as esteiras dos ovos, a máquina que leva a comida para as aves e, principalmente, os exaustores que compensam o excesso de calor . Resultado, o custo com energia aumentou 30% nos últimos seis meses. 
Enquanto isso, no mesmo período, o preço dos ovos de codorna tem se mantido a R$ 1,10 a dúzia. “Nesse momento, como o mercado está saturado com relação a ovos de codorna, não estamos repassando esses aumentos de custo.”
Em um sítio de Mogi das Cruzes os cuidados também são redobrados com as flores nessa época mais fria. Na área do berçário das orquídeas, um aquecedor fica por perto para proteger a produção. O mesmo tipo de aquecedor também eleva a temperatura de uma das estufas quando é preciso. Depois, as flores vão direto para a venda. 
Por isso, a atenção com o frio é redobrada. Outras cinco estufas da propriedade deveriam estar com aquecedores trabalhando, mas nesse ano o produtor Charley Suzuki decidiu economizar. “Hoje estamos só aquecendo duas áreas devido ao custo. Resolvi manter a parte final de acabamento das flores e o berçário das mudas.”
O preço do diesel pago pelo produtor hoje é de R$ 2, 75 o litro. Cada aquecedor gasta 40 litros do combustível por dia. Seria mais, se o sítio não tivesse investido em telas aluminizadas que diminuem a área a ser aquecida nas estufas. 
Outra medida de economia foi mudar o acionamento dos aquecedores. “No ano passado a gente manteve 22, 24 graus. Esse ano estamos diminuindo para 19 graus para ter economia de gasto”, avalia Suzuki.
Todo esforço no controle das temperaturas é para evitar que as flores fiquem com pequenos pontos nas pétalas. Eles são um sinal da botrix, uma doença que trouxe 5% de perdas no mês passado quando os aquecedores ainda não estavam ativados.
O produtor diz que os custos de produção pesam. Ele não vê com otimismo o mercado para esse inverno. A produção nesse ano aumentou nas estufas, mas por causa da crise econômica no País, Suzuki não sabe como as vendas vão se comportar. 
Ele acredita que o preço das flores só tende a cair daqui para frente. “A média do ano passado estava em torno de R$ 25 e esse ano passamos para R$ 20 e ainda vai cair mais.”
Fonte: G1

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Alta nos preços faz clientes do Alto Tietê se adaptarem no supermercado

Especialista em consumo fala do benefício em levar lista às compras.
Preço da cesta básica subiu cerca de 8,2% em São Paulo, diz Ceagesp.


A alta no preço dos produtos alimentícios faz com que os clientes do Alto Tietê se adaptem durante as compras nos supermercados. Algumas famílias compram menos, enquanto outras buscam por promoções, tudo para o maior preço não refletir no orçamento do mês. "Corta luxo, corta os supérfulos, para manter a alimentação. Para manter a geladeira cheia e a mesa farta", relata o comerciante Renato Ferreira sobre as mudanças no modelo de compras.

Uma das medidas para diminuir o preço dos compras mensais é aumentar o número de idas ao supermercado. "Você não compra mais em quantidade, vai pegando uma promoção aqui, outra ali e assim a gente vai levando", explica a dona de casa Zumara Nakasone.

Segundo a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), a cesta básica subiu de R$ 370 para R$ 400 no Estado de São Paulo, uma alta de 8,2% no preço total.

"Eu faço uma lista e venho para o mercado sabendo o que a minha família precisa. E aí você vem para o mercado e fica atento aquela lista, para ficar de acordo com o que você planejou. Fique atento às promoções e não fique preso em um supermercado, verifica outros supermercados e outros locais de compra", aconselha a educadora financeira Odete Reis.

A medida da lista já está sendo adotada nos supermercados. A dona de casa Miriam Aparecida da Silva leva tudo anotado no celular para não levar produtos a mais na hora das compras. "Eu já venho com a lista do que está precisando em casa. Aí eu já faço compra para dois meses, dependendo das ofertas", diz.

Os especialistas em consumo indicam ainda que a troca de marcas famosas por outras menos convencionais pode diminuir em até 10% o valor final da compra e que é aconselhável não ultrapassar o consumo com alimentos mais do que um quarto da renda final da família.

Fonte: G1

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Concerto de Inverno é opção musical em Mogi nesta quinta-feira


O auditório do Centro Municipal de Formação Pedagógica (Cemforpe) de Mogi das Cruzes recebe o Concerto de Inverno da Banda Jovem da Escola Municipal Professora Noemia Real Fidalgo nesta quinta-feira (25), às 20h, com entrada franca.

O repertório conta com peças de autores como John Phillip Souza, Robert Smith e Tchaikovsky, e também com canções populares dos Beatles e do Coldplay. Além disso, o concerto possibilita aos mogianos conhecerem o potencial dos 50 alunos de sopros e percussão do projeto.

“A Banda vai executar arranjos para bandas de compositores importantes e que fazem parte de um repertório já estabelecido mundialmente. Esta será a terceira edição do Concerto de Inverno. À medida em que os anos passam, os alunos ganham experiência e a banda fica cada vez melhor”, aponta o maestro e responsável pelo grupo, Allan Caetano de Paula.

O Cemforpe fica na Rua Antenor Leite da Cunha, 2, Vila Partênio.

Trajetória

A banda da Escola Municipal Profª Noemia Real Fidalgo teve início em 2008 por meio do projeto “Pra Ver a Banda Passar”, idealizado por Weberton de Souza Morais e Allan Caetano de Paula com o apoio da diretora e vice-diretora, Maria de Fátima Pereira de Melo e Andrea Marinho. Porém, o projeto ficou parado porque precisava de infraestrutura diferenciada. A iniciativa foi retomada com o projeto “Pequenos Músicos... Primeiros Acordes... na Escola”, coordenado pelo maestro Daniel Bordignon.

O projeto atende atualmente a 116 alunos com aulas de instrumentos de sopro e percussão, 380 alunos com aulas de musicalização e mais 40 alunos com aulas de violão popular.

Fonte: G1

quarta-feira, 24 de junho de 2015

O QUE A HIDRATAÇÃO DA SUA PELE PODE DIZER DA SUA SAÚDE?


Passar creme todos os dias para garantir uma pele hidratada pode parecer apenas uma preocupação estética , mas antes de achar que isso é coisa de dondoca, é preciso lembrar que a pele funciona como uma berreira que impede a entrada de micro-organismos no corpo que podem causar uma série de infecções.  Ou seja, manter a hidratação da pele em dia é mais importante do que pensamos e pode dizer muito sobre sua saúde.

Sua pele tem estado sem brilho, com textura áspera e marcas de expressão mais visíveis?  Os aspectos apontados são resultado da desidratação cutânea e podem ocorrer por diversos fatores como: alterações hormonais (menopausa, por exemplo), sedentarismo, estresse constante, alimentação pobre em nutrientes,  além dos fatores externos como vento, poluição e banhos demasiadamente quentes.

Agora, se passou recentemente pelo médico e sua saúde está ótima, a gente separou algumas dicas infalíveis para manter a sua pele hidratada e linda!

Hidratação começa de dentro para fora

Tenha sempre em mãos uma garrafinha de água, isso irá ajudar a saber quanto de água foi ingerido durante o dia. Não tem o costume de beber água ao longo do dia? Simplesmente pare.  Não adianta nada ficar o dia inteiro sem beber nem um copo de água e depois se besuntar de creme hidratante. Ingerir água na quantidade correta ajuda a proteger  o manto hidrolipídico, prevenindo o ressecamento da pele.

Aposte nos alimentos que hidratam a pele

Ter uma boa alimentação é um fator crucial na hora de cuidar da pele. Se lembrarmos que os alimentos ricos em vitamina C, ajudam a neutralizar os radicais livres no corpo, as fibras contribuem para um melhor funcionamento do intestino e a proteína auxilia na construção de tecidos, não os deixaremos de fora do nosso cardápio.

Escolha o hidratante ideal para sua pele
Para quem quer ter uma pele linda e bem cuidada, os produtos com ação hidratante ajudam a recuperar a pele e podem ajudar a prevenir o envelhecimento, manchas e até alergias.

Passe o hidratante, mas da forma certa!

A hidratação deve sempre começar pelos pés e para que a absorção seja mais eficiente, o ideal é aplicar os cremes logo após o banho. A umidade ajuda a absorção dos hidratantes na pele.

Os esquecidos > pescoço, colo, axilas e seios

Aquelas regiões que ficam escondidas pelas roupas não podem passar despercebidas quando o assunto é hidratação, por isso a dica é hidratar o corpo dos pés ao pescoço diariamente após o banho, assim você não esquece nenhuma partezinha do seu corpo.

Fonte: Paula Perdiz

Sebrae-SP oferece orientações sobre crédito em Mogi das Cruzes

O Escritório Regional do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP) promove o Balcão do Microcrédito em Mogi das Cruzes nesta quinta-feira (25). O evento será realizado a partir das 9h e segue durante todo o dia. Os empresários inscritos poderão assistir a palestras sobre obtenção de crédito e, em seguida, receber atendimento individualizado dos especialistas e representantes dos bancos parceiros no evento. As inscrições são gratuitas.


Logo após a abertura do evento, instituições financeiras especializadas em microcrédito vão se apresentar. Por fim, é realizada uma rodada de atendimento, em que os empresários poderão consultar os representantes dos bancos sobre possíveis contratações de empréstimos e financiamentos. A mesma programação se repetirá no período da tarde, a partir das 14h.

O gerente do Escritório Regional do Sebrae-SP, Sergio Gromik, destaca que o evento fornece a  microempreendedores individuais e microempresas acesso a informações sobre as linhas de microcrédito existentes no mercado da região. “É uma oportunidade importante para que os empresários conheçam as linhas mais atraentes e avaliem a viabilidade de contratação delas para aquisição de equipamentos ou viabilização de ações que possibilitem a ampliação dos negócios”, ressalta.


Sergio Gromik destaca ainda que nem sempre o crédito é a melhor saída e que cada caso deve ser avaliado individualmente. “A contratação de crédito deve ser realizada para viabilização de novos investimentos. Do contrário, o empresário pode acabar colocando em risco a saúde financeira do negócio. Para aqueles que possuem dúvidas, haverá as consultorias individuais”, explica.
O Sebrae de Mogi das Cruzes fica na Avenida Francisco Ferreira Lopes, 345, na Vila Lavínia. As inscrições podem ser realizadas pelos telefones 4722 8244 ou 0800-570-0800.
Fonte: G1

terça-feira, 23 de junho de 2015

Três setores demitem mais do que contratam no Alto Tietê, diz Caged

Consultoria na região registrou aumento de 60% na busca por emprego.
Três setores demitiram mais que contrataram em maio.


Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que  três setores demitiram 7,6 mil funcionários no AltoTietê. O saldo entre admitidos e demitidos ficou negativo nos setores de serviços, indústria e construção civil. Apenas o comércio admitiu mais do que contratou. No setor, foram 10% mais admissões do que demissões.

A crise econômica e o desemprego têm mudado a rotina nas agências de emprego do Alto Tietê. De acordo com a consultora de carreira Ivone Mello, a procura por empregos cresceu cerca de 60%. Segundo ela, só na agência onde trabalha são pelo menos 300 currículos entregues por dia."São pessoas que procuraram a nossa consultoria. Isso sem contar com os candidatos que fazem o cadastro pelo site", detalha Ivone

Uma opção para driblar a dificuldade de recolocação no mercado tem sido os cursos profissionalizantes. No Crescer da Prefeitura de Mogi, a procura por vagas dobrou nos últimos meses. "Nós tivemos em torno de 14 mil pessoas procurando os cursos. Acreditamos que isso está relacionado ao momento difícil que o país está passando", explicou Juliana Guedes, responsável pelo departamento.

"Eu quis melhorar e quis ter uma segunda renda para minha família", explica a pedagoga Ester Borges. O autônomo Francisco Carlos Silva disse que procurou cursos gratuitos para se qualificar mais. "Para quem tem mais qualificação sempre há serviço para fazer", diz.

Por outro lado, a procura por emprego no Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) de Mogi das Cruzes se manteve na média. De acordo com o diretor da Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo (Sert), Eduardo de Jesus, houve crescimento nos pedidos de Seguro Desemprego.

"O que não quer dizer que elas tenham recebido, uma vez que com as limitações que o governo impôs muitas voltam sem receber nada. As vagas que temos aqui são para setor de serviços. Temos muitas oportundiades para telemarketing, cobradores e motoristas de ônibus. Hoje em dia, nossa maior dificuldade é a graduação. Muita gente não termina o ensino médio", finaliza.

Fonte: G1

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Demissões na indústria metalúrgica crescem 166%, diz sindicato de Mogi

As indústrias metalúrgicas de Mogi das Cruzes, Guararema, Biritiba Mirim e Poá, demitiram 1.679 funcionários entre os meses de janeiro e maio deste ano. 
Os dados foram divulgados pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes (que atende as quatro cidades) com base nas homologações feitas nesses períodos.
O número, segundo a entidade de classe, é 166% maior que o registrado no mesmo perído do ano passado. Nos cinco primeiros meses de 2014, 630 operários foram desligados das empresas.
Levando em conta somente o mês de maio, o número de demissões também aumentou. São 210 desligamentos em 2014 contra 447 registrados em 2015: um crescimento de 112%. A comparação com os os meses anteriores também aponta elevação de demissões. 
Abril teve 425 desligamentos contra 183 de 2014: aumento de 132%. Em março foram 385 homologações em 2015. No mesmo período do ano passado, o sindicato contabilizou 94; a diferença foi de 309%. Fevereiro registrou 224 e no período anterior foram 75 (198%). Janeiro teve 198 desligamentos em 2015 contra 68 em 2014 (191%).
De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico de Mogi das Cruzes, Osvaldo Bolanho, estes números ilustram uma situação real do quadro empregatício nas indústrias. "A indústria é a que mais sente. Isso acontece porque são ligadas às montadoras de automóveis. 
Com essa parada nas montadoras, elas [indústrias] acabam sentindo o reflexo. Se a linha de montagem para, o mesmo ocorre com a estamparia de peças. Por isso, tem empresa que aproveita essas baixas e dá férias coletivas", explica o secretário.
Além das indústrias do setor automobilistico, que sofrem com a queda na produção de carros, as revendedoras também sentem na pele a recessão. Bolanho atribui boa parte dessa situação crítica a alta dos juros e a restrição dos financiamentos, por parte das instituições financeiras. "Por exemplo: pessoas financiavam 80% de um caminhão e agora o banco só libera 50%. A outra metade tem de ser de entrada. O investidor deixa de comprar o caminhão e não produz", detalha.
Ciesp

Segundo o o diretor do Sistema Fiesp/Ciesp no Alto Tietê, José Francisco Caseiro a situação é preocupante. O problema, segundo ele, começou no ano passado: "A indústria vem num processo acentuado de demissões desde o ano passado, em razão das dificuldades econômicas que comprometem a atividade produtiva, que retraiu cerca de 3% em 2014 e deve fechar 2015 com redução de 6%. Isso é reflexo das equivocadas políticas econômica, tributária e trabalhista.


Contudo, na análise dele, por enquanto, não há perspectivas de reversão dessa crise. "O cenário macro não tem contribuído em nada para a retomada da economia e do consequente consumo. Sem demanda, não há produção e, sem produção, as demissões são inevitáveis.  As indústrias têm procurado evitar as demissões, já que isso gera um custo direto com a indenização e é complicado abrir mão dos trabalhadores qualificados. 
Por isso, estão sendo empregadas alternativas como banco de horas, férias coletivas e até o layoff. Essa situação só começará a ser revertida quando vierem as ações esperadas, como corte de juros, maior facilidade de crédito, redução de impostos, entre outras medidas prometidas no ajuste fiscal, mas que até agora não aconteceram", detalha.
Nível emprego

Pesquisa divulgada pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fies/Ciesp mostra que o nível de emprego industrial na Diretoria Alto Tietê do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) – região composta por oito municípios – apresentou resultado negativo em maio/2015. A variação foi de -0,78%, o que significou uma queda de aproximadamente 550 postos de trabalho.


A pesquisa mostra ainda que o desempenho da indústria do Alto Tietê foi pior do que o registrado na Grande São Paulo, que foi de -0,66%, e no Estado, onde o resultado foi de -0,19%. Ao todo, a indústria paulista fechou 17 mil postos de trabalho em maio.  De acordo com Caseiro, diante dos fatos, a expectativa para o segundo semestre não é nada animadora. 
“Não se trata de ser pessimista, mas está cada dia mais difícil manter o otimismo diante do que está acontecendo. É temeroso o cenário que se espera para o segundo semestre e, por isso, é preciso insistir que o governo federal adote medidas imediatas para frear essa recessão, caso contrário, teremos mais trabalhadores desempregados e indústrias fechando porque ninguém vai aguentar com férias coletivas ou layoff por muito mais tempo se não houver demanda de produtos”, alerta.
Fonte: Douglas Pires

sexta-feira, 19 de junho de 2015

ACMC quer informações sobre Food Truck


A direção da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) encaminhou ofício para a Secretaria Municipal de Segurança, solicitando informações sobre os procedimentos adotados e que permitiram, por dois finais de semana seguidos, a realização de feiras de Food Truck na Cidade. A entidade quer saber as regras estabelecidas para esse tipo de evento e, principalmente, se foi disponibilizado espaço para a participação de comerciantes estabelecidos no Município.

No ofício, a direção da ACMC ressalta que não teve conhecimento prévio dos procedimentos adotados para a realização dos eventos e que a entidade foi procurada por diversos comerciantes instalados na Cidade que se sentiram prejudicados pela concorrência.

“Existe uma preocupação do setor comercial de que a realização de feiras desse tipo se torne comum na Cidade e venha a abranger outros setores, gerando dificuldades para quem está estabelecido aqui, recolhe seus impostos municipais e gera empregos no Município. Por isso, estamos procurando saber, junto à Prefeitura, quais foram as regras para esses primeiros eventos e para que possamos, juntos, encontrar um equilíbrio onde os comerciantes da Cidade também tenham oportunidade de opinar, participar e gerar recursos”, observa a presidente da ACMC, Tânia Fukusen Varjão.

A direção da ACMC defende que, a exemplo do que ocorre com as feiras de malhas, para esse tipo de evento também deve existir uma regulamentação específica e o cumprimento de algumas regras, como a fiscalização da Vigilância Sanitária. “Não se trata de proibir os eventos de Food Truck, mas de se criar regras específicas em concordância com as exigências feitas aos comerciantes que têm estabelecimentos na Cidade. A ACMC tem todo o interesse em discutir melhor esse assunto”, afirma a presidente Tânia.

Fonte: Acmc