quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Consumidor pode aproveitar crise para negociar preço de imóvel

Segundo especialista, dá para negociar compra ou aluguel.
Crise deixa proprietários mais "dispostos" à propostas.



Em época de crise, tem muita gente que nem pensa na palavra comprar. Mas o Conselho Regional de Corretores de Imóveis diz que o momento pode ser bom para negociar a compra ou o aluguel.
A Maísa Aparecida Requena, professora não se importou com a crise. Colocou a mão no bolso pra realizar o sonho da casa própria. Em fevereiro, as economias resultaram nesse imóvel de dois quartos, sala, cozinha e banheiro, do jeito que ela queria. Mas, pra isso a professora deu uma entrada de 70% e financiou o restante pelos próximos 10 anos.
“Como toda negociação, o financiamento no banco, você tem que disponibilizar vários documentos e eles fazem algumas exigências para gente, mas não foi tão difícil porque tínhamos uma boa parte de entrada ”, disse. Para o Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Mogi das Cruzes, a Maísa fez um bom negócio e aproveitou o momento favorável que vive o setor pra quem deseja comprar ou alugar um imóvel.
Um reflexo desse está na quantidade de casas com placas de vende ou aluga. De acordo com o hoje quem tem alguma propriedade quer se desfazer dela e, por isso, está aberto a negociações. Arnaldo Morgano Júnior que é dono de uma imobiliária de Mogi das Cruzes diz que o mercado atual é de oportunidades. “Tanto para construtora, quanto  para proprietário de um imóvel, hoje tem uma condição mais propicia para a negociação.”.
Ele ainda dá orientações pra quem quer um imóvel. Para o corretor, o ideal é sempre que possível, comprar à vista ao invés de financiar. Os descontos nesse caso podem chegar a 10%. Mas o principal antes de fechar um negócio, é ficar atento à documentação.
“Matrícula do imóvel é o principal para saber se não há embargos. O restante são certidões, que são tiradas para ver se não há processos em cima do imóvel”, disse.

Precisamos observar que quando estamos diante de uma decisão desta, estamos lidando com a realização de um sonho e concretização de um investimento. Como realização tem questão de valores subjetivos. Já como investimento, temos que pensar em qual é o valor que receberíamos por aquele imóvel. Vamos imaginar um apartamento de R$ 300 mil. Quanto eu ganharia num aluguel e quanto eu ganharia no sistema financeira com uma aplicação de R$ 300mil?”, disse o economista Luiz Edmundo de Oliveira.
Fonte: G1

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