sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Fórum busca solução para crise


O Fórum Mogi Pede Água, que será realizado hoje (25), às 19h30, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mogi, no Centro Cívico, recebeu o apoio de 15 entidades e coletivos culturais. Além de lançar o aplicativo Tá Faltando Água, que possibilita o mapeamento dos pontos onde falta o produto a partir de notificações dos próprios usuários, o evento pretende mobilizar a sociedade na busca de soluções para a crise hídrica e de outros problemas ligados aos recursos hídricos, como a poluição dos rios.
Ao comentar os objetivos do encontro, José Arraes, presidente do Instituto Cultural do Alto Tietê (Icati), destaca que o Fórum pretende provocar a mobilização da sociedade tanto para a implementação de mudanças, como a economia de água no uso doméstico, quanto para ampliar a participação popular na tomada de decisões que vão influenciar na proteção, uso e produção dos recursos hídricos.
“Nós entendemos ser de fundamental importância as pessoas não desperdiçarem água para limpar o quintal ou separar o óleo que vai parar nos rios, mas há uma necessidade de a sociedade organizada opinar e também decidir sobre o futuro e a proteção dos mananciais. É mais ou menos assim, quem foi que disse que trazer a água do Rio Guaió para Taiaçupeba seria a melhor opção? O cidadão precisa ter instrumentos para também decidir as ações para combater a crise hídrica”, defende.
Desafios não faltam. Em toda a bacia do Tietê há problemas flagrantes como os enfrentados pelos moradores da vizinhança do Ribeirão Ipiranga, que percorre diversos bairros mogianos até chegar ao rio, que começa a morrer em Mogi, a poucos quilômetros da nascente, como revelam os índices de qualidade feitos por órgãos governamentais e ONGs. 
Apoio
Desde que foi lançado, o evento recebeu o apoio das seguintes entidades e órgãos: Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Mogi das Cruzes (Aemc), OAB de Mogi das Cruzes, regional do Ciesp Alto Tietê, Associação dos Docentes da UMC (ADUMC), Aliança pela Água, Rede Nossa São Paulo, Instituto Cultural e Ambiental Alto Tietê (Icat), Coletivo de Luta pela Água - SP, Apeoesp de Mogi das Cruzes, Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis, Colégio de Arquitetos, Bio-Bras, além dos coletivos culturais Galpão Arthur Netto, Casarão Mariquinha e ONG Makaúba.
Hoje à noite, no primeiro encontro, durante uma hora, José Roberto Kachel, engenheiro civil e sanitarista, e a ambientalista Marussia Wately, da organização Aliança pela Água, vão expor seus pontos de vista sobre a crise hídrica; depois, os demais participantes deverão traçar as próximas metas do grupo. Inclusive, a maneira como serão utilizados os dados reunidos pelo aplicativo Tá Faltando Água, que permite as notificações sobre a falta do produto e a visualização do cenário de desabastecimento das cidades. 
Fonte: Eliane José


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