quinta-feira, 17 de março de 2016

Indústrias do Alto Tietê ainda demitem


Após meses de quedas acentuadas, o nível de emprego industrial na Região do Alto Tietê deu sinais de estabilidade no mês de fevereiro. As demissões continuam, mas o ritmo foi bem menor no último mês, com variação de -0,01%, o que significou redução de 10 postos de trabalho, segundo pesquisa do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), divulgada ontem.
Os resultados, no entanto, continuam negativos. No ano, o acumulado é de -1,04%, representando queda de aproximadamente 650 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o acumulado é de -10,79%, o que corresponde ao fechamento de cerca de 7,5 mil vagas. 
No mês de fevereiro, o nível de emprego industrial na Diretoria Alto Tietê do Ciesp foi influenciado pelas variações negativas dos setores de Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos (-1,52%) e Celulose, Papel e Produtos de Papel (-0,43%), que mais influenciaram o cálculo do índice total da Região. 
O resultado só não foi pior devido às variações positivas dos setores de Produtos Têxteis (5,53%) e Produtos de Minerais Não-Metálicos (2,09%), que também influenciaram o resultado do indicador.
No ranking de fevereiro, o Alto Tietê ocupa a 10ª posição entre as 35 regiões industriais paulistas e seu desempenho, após vários meses, foi melhor do que o registrado na Grande São Paulo (-1,30%) e no Estado (-0,53%), que perdeu 27 mil postos de trabalho neste início de ano.
“Ainda que seja um índice bem melhor do que o que vinha sendo registrado na Região, não chega a ser um refresco os resultados de fevereiro, pois o acumulado nos últimos meses é muito ruim. O pior desempenho da indústria do Alto Tietê”, avalia José Francisco Caseiro, diretor do Ciesp Alto Tietê. “Continuamos sem perspectivas de mudança a curto prazo e, por isso mesmo, será preciso aguardar os próximos meses para avaliar se o ocorrido em fevereiro foi uma situação pontual ou chegamos mesmo a um ponto de estabilidade nas demissões”, acrescenta.
Fonte: O Diário

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