sexta-feira, 11 de março de 2016

Associação Comercial de Mogi apoia movimento do dia 13 e convoca empresários da Cidade


A Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) apoia o movimento público programado para esse domingo (dia 13) e convoca todos os empresários da Cidade a unirem forças e, juntos, ir às ruas reivindicar o fim da crise e a paralisia das atividades econômicas para que o Brasil retome o caminho do crescimento. Em Mogi, o ato popular está marcado para às 9h30, com concentração na Praça Oswaldo Cruz, na área central.

“Nossa instituição é apartidária. A bandeira do nosso movimento é pela retomada do desenvolvimento do Brasil, pois não dá mais para esperar a solução da crise política para que nosso País volte a andar”, ressalta a presidente da ACMC, Tânia Fukusen Varjão. “O que queremos é que os governantes tenham como prioridade as políticas públicas e econômicas que façam com que os investimentos retornem e a economia volte a aquecer”, acrescenta a dirigente, ao lembrar que a participação no movimento de domingo é espontânea.

A participação da ACMC no movimento deste domingo atende um apelo da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), que convoca todos os empresários da Região a participarem do ato nas suas respectivas localidades.

“É preciso deixar claro que não estamos satisfeitos com a situação atual e o cenário de incertezas que tem comprometido a economia. Mais do que isso, precisamos cobrar ações que façam o Brasil voltar a andar o quanto antes”, ressalta o vice-presidente da Facesp e responsável pela RA-3 (que engloba o Alto Tietê), Marcus Melo, ao apontar a redução da carga tributária como uma das medidas que precisam ser tratadas com urgência no País. “Sobre os fatos recentes, que envolvem a apuração de eventuais crimes cometidos pelos representantes políticos, cabem as autoridades competentes seguirem a lei. O que precisamos, e vamos defender, é que o Brasil caminhe novamente para o desenvolvimento”, acrescenta.

Os dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) sobre o desempenho da economia em 2015 mostram uma queda de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB), com o agravante recuo dos investimentos. Como ressalta o presidente da Facesp, Alencar Burti, o Brasil se encontra em brutal recessão, combinada com elevada inflação, cujas consequências dramáticas são sentidas nas empresas e nas famílias. Apesar disso, o cenário de incertezas parece não sensibilizar governantes e políticos sobre a urgência de soluções que possam restabelecer a governabilidade, a confiança e a esperança.

“Não se pode mais esperar que os interesses pessoais, partidários, ou de grupos mantenham a nação em suspense. As associações comercias são entidades políticas, mas não partidárias. Seu partido é o da liberdade de empreender, da democracia, da liberdade individual, do respeito à lei e da igualdade de direitos e oportunidades. Por isso, elas vêm cobrando decisões há bastante tempo, mas, infelizmente, sem qualquer resposta dos governantes e políticos. Agora, contudo, a demora com que a crise política vem sendo enfrentada, e suas consequências econômicas e sociais, exige que nos posicionemos mais fortemente, na esperança de sermos ouvidos”, defende Burti.

O vice-presidente da Facesp ressalta que, independente de posições de alguns grupos, as manifestações do próximo dia 13 visam a objetivos específicos e devem servir para mostrar aos governantes e aos políticos, que a sociedade não aguenta mais essa situação de indefinições e de disputas que nada tem a ver como os interesses do País. “O apelo da Facesp, com coro de todas as associações comerciais é: EMPRESÁRIO, APAREÇA ANTES QUE VOCÊ DESAPAREÇA”, conclui Melo.

Fonte: ACMC




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