sexta-feira, 18 de março de 2016

ACMC marca presença em protesto contra a corrupção

Comerciantes vão às ruas e reivindicam ações para a retomada do crescimento; Mogi teve um dos maiores movimentos do Estado.


Comerciantes, profissionais liberais e prestadores de serviços atenderam a convocação da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) para se unirem ao movimento organizado e marcaram presença no protesto que tomou as ruas da Cidade na manhã do último domingo. A iniciativa reuniu cerca de 15 mil pessoas, segundo a Polícia Militar e os organizadores, e foi um dos maiores do Estado.

Diretores da ACMC, assim como representantes de outras associações da Região, como a de Salesópolis, engrossaram o coro com empresários e trabalhadores e reivindicaram o fim da corrupção e mudanças urgentes na política econômica para que o Brasil possa retomar o crescimento.

“Se a economia for tomada como prioridade, já será uma ação extremamente importante”, ressalta a presidente da Associação Comercial de Mogi das Cruzes, Tânia Fukusen Varjão. “O que pleiteamos é uma nova atuação política e que as prioridades do governo sejam políticas públicas e econômicas que hoje não existem”, acrescenta ela, ao destacar a importância dos empresários replicarem, entre seus funcionários e parentes, a gravidade da situação atual e a necessidade de mudanças.

O vice-presidente da Facesp, Marcus Mello, afirma que “a situação está insustentável”, com empresas demitindo ou fechando as portas. “A Federação está aqui hoje apoiando esse movimento, que pede a saída da presidente”, aponta.

Para Mello, a participação de entidades representativas é importante para a visibilidade do movimento. “Estamos todos apoiando, numa demonstração de força e, principalmente de união, porque juntos somos mais fortes”, conclui.

Mello diz que ainda não é possível dizer se a presidente Dilma vai ou não terminar o atual mandato. “É difícil afirmar, mas a minha vontade é que ela não termine, porque estamos numa situação que não dá mais para aguentar”, opina.

Fonte: ACMC

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