quarta-feira, 16 de março de 2016

Compras de ovos de Páscoa devem aumentar nestes dias

Expectativa, em média, é que o acréscimo nas vendas oscile entre 10% a 20% em ovos, bombons e trufas.



As compras de ovos de Páscoa devem intensificar em supermercados e comércios especializados no Alto Tietê. Proprietários e gerentes de alguns estabelecimentos na região, consultados pelo Sindicato do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes e Região do Alto Tietê (Sincomércio) estão otimistas pelo aquecimento nas vendas a partir desta próxima semana, cerca de 15 dias para a Páscoa.
A expectativa, em média, é por aumento de 10 a 15% em ovos, bombons e trufas de chocolate, nos estabelecimentos especializados, e cerca de 20% nos supermercados. Para atingir esta marca, muitos dos comércios adotaram promoções e descontos em alguns produtos. "A crise econômica e inflação dos últimos meses, que encareceu muitos produtos da confecção dos ovos, acabou prejudicando as vendas, sem sombra de dúvidas. Afinal, anos atrás era comum 20 dias ou um mês antes da Páscoa, termos a loja cheia de clientes e muitas encomendas. Entretanto, o que vemos é muita pesquisa de preço e negociação de vendas. Ainda assim, acredito que a partir da semana que vem tudo possa mudar: o brasileiro gosta de presentear e também deixa tudo para a última hora", comentou o gerente de uma loja, lotada no Mogi Shopping.
O estabelecimento, que tem franquia de uma empresa nacional de chocolates, realiza preços e kits especiais para a data. Lá, os preços dos ovos de chocolate variam de R$ 25 a R$ 100.
Para o gerente de um hipermercado na Vila Industrial, as parreiras de ovos de Páscoa devem começar a ser esvaziadas após o dia 15 do mês. "O consumidor está mais pensativo e pesquisador. Entretanto, o hábito de compra, principalmente de personagens infantis, sempre prevalece", apostou.
O presidente do Sincomércio, Airton Nogueira, concorda que o aquecimento nas vendas para a Páscoa tenham início na segunda quinzena do mês. Por conta disso, ele pede cautela e atenção aos estoques. "O brasileiro tem por hábito duas questões: presentear e fazer tudo de última hora. Isso é altamente positivo para o comércio neste momento, em especial porque ajuda a enfrentar a crise econômica que assola o País. Por outro lado, nem por isso, o comerciante precisa adotar uma postura de excesso de confiança. Manter o controle de estoque e realizar promoções e descontos, são medidas recomendáveis e que devem sempre ser adotadas para evitar prejuízos", observa Nogueira.
Fonte: Portal News

0 comentários:

Postar um comentário