quinta-feira, 23 de julho de 2015

Fábricas demitem 70 funcionários


Em tempos de vendas reduzidas e bastante instabilidade econômica, empresas instaladas em Mogi das Cruzes fizeram cortes de vagas e suspenderam contratos pela baixa procura por produtos. A General Motors (GM) teria dispensado, pelo menos, 30 funcionários desde janeiro - dentro de um universo de 720 -, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos da Região. Já na Gerdau, o número supera os 40 desligamentos. 
Com a taxa de inflação nas alturas, os ajustes fiscais da equipe econômica da Presidência da República sem efeitos práticos até aqui e com o crédito cada vez mais limitado, as grandes fábricas na Cidade sofrem com a crise. O problema maior é perceptível na Gerdau, que fabrica aços para outras empresas. “A maior cliente da Gerdau é a Mercedes-Benz, que está demitindo em larga escala. A venda é direta para a Mercedes. 
Desde janeiro foram 40 demissões na Gerdau (380 funcionários no quadro geral) e outras 30 apenas na GM (720 de trabalhadores na unidade do Taboão). Isso dá um panorama de como as coisas estão difíceis”, comentou Silvio Bernardo, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos, ligado à Força Sindical, entidade de oposição ao Governo Dilma Rousseff e à política do Partido dos Trabalhadores. 
Nesta semana, a Mercedes-Benz do Brasil, localizada em São Bernardo do Campo, na região vizinha do Grande ABC, anunciou a abertura de um programa de demissão voluntária (PDV) que propõe a extinção de duas mil vagas de trabalho. É um dos maiores cortes da história da empresa alemã que já está há 70 anos no mercado brasileiro. A unidade fabrica caminhões. 
De acordo com Bernardo, muitos funcionários da Gerdau estão de braços cruzados. “Alguns estão com contratos suspensos e os que estão na ativa praticamente não produzem porque a demanda é baixa”, acrescentou. 
Fonte: Lucas Meloni

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