terça-feira, 26 de abril de 2016

Alto Tietê fecha 1º trimestre com saldo negativo de emprego, diz Caged

Em três meses, região fechou 2.733 postos de trabalho. 
No ano passado, região havia criado 2.904 vagas, apesar da crise.



Em três meses, a região do Alto Tietê perdeu 2.733 vagas de emprego, segundo o Cadastro Feral de Empregados e Desempregados (Caged). Nas dez cidades da região, quatro setores terminaram o trimestre com o fechamento de postos de trabalho, principalmente o setor de comércio. Para se ter uma ideia, no primeiro semestre de 2015, as cidades da região criaram 2.904 novas vagas, no saldo entre demissões e admissões.

Nesse ano, o setor de comércio fechou 1.103 postos de trabalho. Em quatro cidades, a perda de vagas foi mais acentuada: Arujá (-201), Itaquaquecetuba (-265), Mogi das Cruzes (-269) e Suzano (-204). No ano passado, a região havia terminado o semestre, criando 36 novas vagas, e isso já era considerado um desempenho ruim.

A construção civil também sente neste ano o impacto da crise. Não só deixou de criar novas vagas, como fechou 255 postos de trabalho do mercado. O mesmo acontece na indústria da transformação, que em três meses perdeu 1.784 vagas de emprego. no ano passado, o setor já tinha fechado 1.170 vagas no período. Segundo a Diretoria Alto Tietê do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), o nível de emprego industrial  atingiu, em março, o pior patamar desde o início da crise econômica ao apresentar uma variação de -3,04%.


O setor de serviços fechou o mês com o saldo positivo, abrindo 61 novas vagas. No entanto, se comparado com o trimestre anterior, o desemprenho é três vezes menor do que o número de empregos gerados em 2015, quando a região criou 3.164 vagas. Nesse ano, apenas em Mogi das Cruzes, por exemplo, foram fechadas 322 vagas no setor. Em compensação em Guararema, foram abertas 224 novas vagas.
Segundo o Caged, outros quatro setores fecharam o trimestre com crescimento no saldo: extrativa mineral (107), serviço industrial de utilidade pública (167), administração pública (125) e agropecuária (50).
Em 2015, as cidades do Alto Tietê registraram o pior saldo de emprego dos últimos 13 anos.

Fonte: G1



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