Em três meses, região fechou 2.733 postos de trabalho.
No ano passado, região havia criado 2.904 vagas, apesar da crise.
Em três meses, a região do Alto Tietê perdeu 2.733 vagas de emprego, segundo o Cadastro Feral de Empregados e Desempregados (Caged). Nas dez cidades da região, quatro setores terminaram o trimestre com o fechamento de postos de trabalho, principalmente o setor de comércio. Para se ter uma ideia, no primeiro semestre de 2015, as cidades da região criaram 2.904 novas vagas, no saldo entre demissões e admissões.
Nesse ano, o setor de comércio fechou 1.103 postos de trabalho. Em quatro cidades, a perda de vagas foi mais acentuada: Arujá (-201), Itaquaquecetuba (-265), Mogi das Cruzes (-269) e Suzano (-204). No ano passado, a região havia terminado o semestre, criando 36 novas vagas, e isso já era considerado um desempenho ruim.
A construção civil também sente neste ano o impacto da crise. Não só deixou de criar novas vagas, como fechou 255 postos de trabalho do mercado. O mesmo acontece na indústria da transformação, que em três meses perdeu 1.784 vagas de emprego. no ano passado, o setor já tinha fechado 1.170 vagas no período. Segundo a Diretoria Alto Tietê do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), o nível de emprego industrial atingiu, em março, o pior patamar desde o início da crise econômica ao apresentar uma variação de -3,04%.
O setor de serviços fechou o mês com o saldo positivo, abrindo 61 novas vagas. No entanto, se comparado com o trimestre anterior, o desemprenho é três vezes menor do que o número de empregos gerados em 2015, quando a região criou 3.164 vagas. Nesse ano, apenas em Mogi das Cruzes, por exemplo, foram fechadas 322 vagas no setor. Em compensação em Guararema, foram abertas 224 novas vagas.
Segundo o Caged, outros quatro setores fecharam o trimestre com crescimento no saldo: extrativa mineral (107), serviço industrial de utilidade pública (167), administração pública (125) e agropecuária (50).
Em 2015, as cidades do Alto Tietê registraram o pior saldo de emprego dos últimos 13 anos.
Fonte: G1
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