Apesar de não se definir como um consumista, o analista de produção André Cerqueira, de 35 anos, sempre espera pela Black Friday para comprar alguma coisa e está ansioso com a edição 2015, que acontece na próxima sexta-feira. A expectativa vem dos bons negócios que fechou nos anos anteriores.
Em 2013, conta, conseguiu economizar R$ 500,00 em uma câmera fotográfica. No ano passado o negócio foi ainda melhor; ele obteve um desconto de R$ 1,5 mil na compra de uma impressora que custava R$ 2 mil, mas foi vendida por R$ 500,00.
“Para este ano, não tenho nada em mente ainda, mas se encontrar algo que realmente valha a pena eu vou comprar”, pontua. A expectativa dele é gastar até R$ 2 mil, sobretudo em produtos eletrônicos. Ele costuma comprar nas lojas mais conhecidas para evitar problemas para os quais o Procon Municipal alerta. “Sempre comprei pela internet sem medo. Desde que você saiba pesquisar, dá para fazer ótimos negócios online”, completa.
Embora as maiores ações da Black Friday ocorram na internet, a cada ano mais lojas físicas se valem do dia de promoções para alavancar os negócios. E não são as apenas as grandes redes. Estabelecimentos locais, inclusive os pequenos, também começam a apostar na iniciativa. “Realmente a Black Friday pegou.
É uma oportunidade para todos e muitas lojas da Cidade estão se preparando. O mais importante, porém, é ter promoções verdadeiras, seja de ponta de estoque ou produtos negociados com o fornecedor, mas descontos reais”, ressalta Tânia Fukusen Varjão, presidente da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC).
Ela mesma já prepara uma promoção na sua loja da área central para a Black Friday e destaca a importância de uma boa decoração de vitrines e anúncios nas redes sociais. “Pode trazer muitos consumidores que há muito não vinham e também novos. Além disso, é uma forma de cativar clientes, movimentar a loja e sair da mesmice”, opina.
Fonte: Mara Flôres
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