quinta-feira, 12 de maio de 2016

Exportação cai e Alto Tietê é 20º no ranking


Os desarranjos da economia influenciaram bastante na queda expressiva dos indicadores de exportação e importação no Alto Tietê. Levantamento do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) aponta queda de 29% nos índices do setor industrial. Os principais influenciadores são o preço elevado do dólar e a falta de competitividade deste segmento no Brasil em relação ao de outros países. Suzano lidera as exportações, seguida por Mogi das Cruzes. Economista avalia que a indústria de transformação, essencial para outros mercados fabris, é a mais prejudicada pelos indicadores negativos e aponta que a crise abala áreas antes menos afetadas por recessões, como serviços.
Dentre as 39 regiões industriais do Estado, o Alto Tietê ocupa a posição de número 20 entre as mais rentáveis de São Paulo. A pauta exportadora do Estado foi de US$ 12,1 bilhões, responsáveis por 29,8% do montante vendido pelo Brasil no mercado global no 1º trimestre de 2016.
A remessa de produtos ao exterior dos oito municípios que compõem a Regional do Ciesp Alto Tietê no 1º trimestre de 2016 cresceu 0,8%, em relação ao mesmo período de 2015, passando de US$ 199,1 milhões para US$ 200,7 milhões. Com isso, a Região ganhou uma posição, saindo da 21a para a 20a .
“Com a retração na demanda interna e a valorização do dólar, a exportação é a alternativa mais viável para as empresas escoarem suas produções e se manterem ativas no mercado. Temos visto uma grande movimentação das indústrias para ampliar as vendas externas e muitas inclusive estão investindo pela primeira vez no mercado global, o que é muito positivo para reduzir a dependência interna”, avaliou José Francisco Caseiro, diretor do Ciesp Alto Tietê.
Fonte: Lucas Meloni

0 comentários:

Postar um comentário