segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Papelarias do Alto Tietê já registram aumento no movimento de clientes

Procon diz que é preciso pesquisar na hora de comprar material escolar.
Diferença de preço chega a 400% segundo pesquisa.


Na maioria das escolas, as aulas só começam depois do carnaval, mas é bom que os pais comprem o material escolar o quanto antes, ou pelo menos comecem a pesquisar. Segundo o Procon, a diferença de preços é grande e pode passar dos 400% em um mesmo produto.
Em uma papelaria de Mogi das Cruzes, o movimento ainda é bem tranquilo. Mesmo assim, o dono da loja acredita que as vendas este ano devem crescer 10% em comparação a 2015.
As prateleiras estão cheias de novidades. Geralmente os itens mais procurados são os cadernos com personagens que custam a partir de R$11,99. A caixa de lápis de cor também é muito procurada. Os preços variam de R$ 3,75 o mais simples até R$ 12,99 para os mais sofisticados.

Aproveitando a onda de variedades, o proprietário da loja Roberto Assi, faz uma observação importante: as embalagens encarecem os produtos. “A embalagem do produto encarece até 10% e isso acontece em qualquer linha de produto”.
Qualquer dica para economizar é bem vinda, ainda mais com o peso da inflação deste ano em cima do material escolar que chega a quase 10%.  O Procon de São Paulo fez um levantamento que comprovou que o material escolar apresenta até 420% de diferença no preço.
Dado que leva a diretora do Procon de Suzano, Sandra Nogueira, a reforçar o alerta para os consumidores. “Hoje o consumidor que quiser economizar, tem que gastar sola de sapato para pesquisar. Os pais podem se organizar em grupo também”.

Em Suzano, ao contrário de Mogi das Cruzes, muitos pais correm às papelarias. Em uma delas, a loja já chegou a receber só esta semana em torno de 100 listas para orçamento.
A proprietária Regiane Nagasaki não tem do que reclamar. 

“Está atípico porque tem muita gente fazendo orçamento e estão tentando reaproveitar o material do ano passado”. Para atender à grande demanda, funcionários temporários foram contratados.

O Procon de Suzano também faz outro alerta: as escolas não podem determinar a marca dos produtos ou locais específicos para a compra dos materiais escolares.
Fonte: G1

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